quarta-feira, 4 de maio de 2011

Evangelismo - Pensando um pouco...


Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem (Lausanne, 1974). A igreja é enviada ao mundo por Cristo assim como Cristo foi enviado ao mundo pelo Pai; é o que se entende por “apostolado da igreja”, Jesus afirmou isto quando em João 17:18 declara que assim como Deus o enviou ao mundo, Ele enviaria os seus. Cria-se assim uma cadeia que está entrelaçada na posição: Senhor Deus, que enviou o Senhor Jesus, que enviou a Sua igreja, que envia os seus pregadores; diante disso parte-se do pressuposto que não se pode conceber uma igreja viva, dinâmica e crescente, sem o espírito missionário, pois este integra a própria natureza da igreja, como agente do reino de Deus. Propagar as boas novas do Evangelho, ser o sal da terra e a luz do mundo, influenciar a sociedade, é tarefa da igreja como corpo vivo e agente transformador.

Enquanto se escrevia estas linhas remeteu-se a memória um momento histórico exposto no livro Isaías, onde a nação de Israel passava por dificuldade, pois o bom Rei Uzias havia morrido e a nação entrava numa crise política, social e religiosa. As possibilidades de um novo erguer se esgotava, todavia a esperança do profeta Isaías quando tudo parecia tenebroso, fez este ir ao templo para orar e acalmar o seu coração. Ali teve uma grande surpresa, porque embora o trono de Israel estivesse vazio aos olhos humanos, o Rei dos Reis estava assentado em um trono alto e sublime. Deus nunca se afastou da nação de Israel; ela é que se afastara do Senhor. No templo o profeta teve uma experiência tremenda: numa visão ele viu o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e os serafins glorificavam a Deus dizendo “Santo, Santo, Santo”. Isaías viu a fumaça do altar dos sacrifícios encher o templo e sentiu-se ainda mais diminuído diante de tanta glória. Foi nesse momento, de tanta sensibilidade e comunhão com o Pai, que ele foi chamado e comissionado para uma grande missão. O profeta não teve outra saída a não ser responder com todas as suas forças: Eis-me aqui. Se trouxermos esta história para o nosso tempo onde somos confrontados todos os dias pelo Santo de Israel em nossas igrejas, onde todos os dias somos bombardeados por noticias do Brasil e do mundo, surgem às perguntas “será que nos sentimos diminuídos ao ponto de pensarmos que outrora éramos seres errôneos e que se não fosse um enviado de Deus talvez não estivéssemos aqui?. “será que entendemos que vai muito mais do que quatro paredes e que precisamos dizer eis-me aqui?”

Será?....

Josy Durans